sábado, 25 de fevereiro de 2012

FALTA DE ÁGUA! QUEIMA DE BOMBA! DESCULPA ESFARRAPADA!

Fico indignado quando ouço o carro de som anunciar na cidade, que vai faltar água novamente porque queimou a bomba, desde de quando despreparo profissional virou queima de bomba? Até quando este pessoal acha que vai enganar o povo? Cadê as bombas reservas? É muito simples resolver o problema de água em Chavantes! Basta ter bombas necessárias de reserva e deixar de fazer coisas supérfluas e dar as condições mínimas ou seja, dar as ferramentas básicas para que os funcionários da SAEC desde o motorista até o operador de bombas executem o trabalho com dignidade e vontade, pois a responsabilidade dessas pessoas é maior do que qualquer cargo na administração municipal, pois é deles que o povo precisa para ter as suas necessidades básicas atendidas diariamente, é destes profissionais que depende a saúde da população Chavantense.
Digo isto por experiência própria como conhecedor do assunto Água por ter sido um dos primeiros controladores do sistema Cantareira em S.Paulo.
Por isso posso discutir o assunto com qualquer um aqui em Chavantes, e tenho a honra de revelar ao povo Chavantense  de que durante quase três anos fui o CONTROLADOR GERAL deste sistema da Sabesp  na cidade de Mairiporã, onde esta instalada a quarta barragem com capacidade de 2 mil litros/segundo do Rio Juqueri, formada pela barragem Engenheiro de Paiva Castro, e com nível de 745 metros, é capaz de fornecer 2 mil litros de água  por segundo. Existe ainda, uma represa de segurança a 860 metros e denominada  Águas Claras. Caso haja alguma paralisação, é possível manter o sistema em pleno funcionamento durante 3 horas.
Até aqui, a água percorreu aproximadamente 48 km através de tubos e canais por gravidade e chega ao pé da Serra da Cantareira, na Estação Elevatória Santa  Inês, onde é elevada por bombeamento a 120 metros de altura para o Reservatório Artificial de Águas Claras.

Segue então para a Estação de tratamento de Água do  Guaraú, onde começa a ser tratada , onde são produzidos 33 mil litros de água por segundo pra  abastecer cerca de 8,8 milhões de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo, saindo em ótimas condições de consumo.

Em seguida é levada para a Estação Elevatória do Cadiriri, na Mooca, onde é bombeada, parte para a Zona Sul de São Paulo e parte para  um duto exclusivo que abastece os três reservatórios da cidade de São Caetano do Sul.
A Serra da Cantareira era o grande obstáculo natural entre as fontes produtoras de água e a Estação de Tratamento do Guaraú. A Estação Elevatória foi construída para vencer esta barreira natural através do impulsionamento da água até o Guaraú.

No total, existem  quatro unidades de bombeamento com capacidade de 11 mil litros por segundo cada uma. A água é transportada a uma altura de 120 metros e a energia elétrica necessária para manter a estrutura em operação plena corresponde ao volume consumido por uma cidade como bauru.

 Os equipamentos foram escavados em rochas a 60 metros da superfície. As válvulas das tubulações que impulsionam a água têm 1,10metros de diâmetro e dão a dimensão do amplo complexo.
O nome da instalação remete-se ao pequeno vale do córrego Guaraú. O projeto básico foi constituído em1966 e estruturado para possibilitar ajustamentos na capacidade conforme aumento na demanda de consumo.
A construção da estação ocorreu em 3 etapas:
- a primeira para tratar 11 mil litros por segundo;
- a Segunda alcançou a capacidade de 22 mil litros por segundo;
- a terceira permitiu o aumento para 33 mil litros por segundo;
Diariamente são consumidos entre 80 a 100 toneladas de produtos químicos. Devido à preservação do manancial, da tecnologia adotada pela Sabesp e empenho dos seus técnicos. O Sistema Cantareira possui 100% de qualidade no índice de performace no processo de tratamento.
 
Obs: Uma perguntinha básica para a senhora prefeita. A senhora tem idéia da dosagem de produtos químicos consumido por dia para o tratamento da água em Chavantes?

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