Moradores de vários bairros de Chavantes estão descontentes com a criação da Superintendência de Água e Esgoto de Chavantes (SAEC). A autarquia surgiu há algum tempo, num consenso entre o Ministério Público e o município. No entanto, a falta de água é uma constante e está castigando a população.
A cabeleireira Sueli Santos Barbosa, 35, disse que já “não aguenta” a falta de água. Segundo ela, o filho, que trabalha em uma lavoura e usa agrotóxicos, já foi reprovado na escola no passado por faltas. “Ele chega em casa e não tem água para tomar banho. Mas ele não pode ficar com o corpo cheio de inseticida. Precisa de banho para se livrar da contaminação química e também para se arrumar e ir para a escola”, disse a moradora.
Sueli reclamou que muitos moradores estão recebendo contas altas, enquanto as torneiras ficam secas. “Isso é um absurdo. A prefeita Ana Alonso criou a Saec e nem água temos para o banho, alimentação ou limpeza da casa”, criticou.
A moradora disse que os valores das tarifas são inconstantes. “Para alguns estão vindos contas mais baixas, para outros, mais altas”, afirmou.
A Saec foi criada depois que o Ministério Público fez um levantamento e percebeu que 70% das residências do município não tinham hidrômetro. Quem tinha hidrômetro, pagava uma quantia; quem não tinha, outra.
O promotor Marcelo Saliba instaurou um inquérito civil para acompanhar a situação do município e recomendou a criação de uma autarquia. No entanto, o órgão ainda não resolveu o problema da falta de água.
A oposição critica que a Saec tem vários cargos de confiança, como superintendente da autarquia, administrador e assessor. Segundo levantamentos do MP, Chavantes perdia mais de R$ 500 mil por ano por falta de uma administração no sistema de abastecimento de água. “Só estão cobrando tarifa, mas água mesmo não temos. Com o calor, a situação fica insustentável“, declarou Sueli Santos.
A cabeleireira Sueli Santos Barbosa, 35, disse que já “não aguenta” a falta de água. Segundo ela, o filho, que trabalha em uma lavoura e usa agrotóxicos, já foi reprovado na escola no passado por faltas. “Ele chega em casa e não tem água para tomar banho. Mas ele não pode ficar com o corpo cheio de inseticida. Precisa de banho para se livrar da contaminação química e também para se arrumar e ir para a escola”, disse a moradora.
Sueli reclamou que muitos moradores estão recebendo contas altas, enquanto as torneiras ficam secas. “Isso é um absurdo. A prefeita Ana Alonso criou a Saec e nem água temos para o banho, alimentação ou limpeza da casa”, criticou.
A moradora disse que os valores das tarifas são inconstantes. “Para alguns estão vindos contas mais baixas, para outros, mais altas”, afirmou.
A Saec foi criada depois que o Ministério Público fez um levantamento e percebeu que 70% das residências do município não tinham hidrômetro. Quem tinha hidrômetro, pagava uma quantia; quem não tinha, outra.
O promotor Marcelo Saliba instaurou um inquérito civil para acompanhar a situação do município e recomendou a criação de uma autarquia. No entanto, o órgão ainda não resolveu o problema da falta de água.
A oposição critica que a Saec tem vários cargos de confiança, como superintendente da autarquia, administrador e assessor. Segundo levantamentos do MP, Chavantes perdia mais de R$ 500 mil por ano por falta de uma administração no sistema de abastecimento de água. “Só estão cobrando tarifa, mas água mesmo não temos. Com o calor, a situação fica insustentável“, declarou Sueli Santos.
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